Eleições | 26/10/2010 01h57min
No penúltimo embate na TV, os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) mantiveram o clima acirrado da campanha nos últimos dias. Sem clima amistoso, a petista e o tucano trocaram denúncias e apostaram no confronto desde o primeiro bloco do programa.
Repetindo o tom agressivo dos debates anteriores no segundo turno, a petista tentou pautar o encontro ao falar do PAC. Serra reagiu ao criticar o projeto do governo federal para expansão da banda larga. Já na segunda pergunta, o tucano citou Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil, exonerada por suspeitas de tráfico de influência.
Dilma retrucou, citando Paulo Preto, ex-diretor da empresa paulista Dersa, suspeito de tomar para si R$ 4 milhões em doações de campanha para Serra. E assim, os escândalos que estamparam os jornais do país foram se sucedendo, um a um, pela voz dos dois candidatos. Propostas, poucas, na área da saúde, pautaram a última parte do bloco de abertura do encontro da Rede Record.
— Vamos multiplicar os hospitais regionais — afirmou Serra, prometendo unidades em diversos Estados do Nordeste.
Dilma respondeu prometendo implantar o programa Mãe Cegonha, de atenção a gestantes:
— Nós vamos criar clínicas especializadas para que a população tenha acesso a exames especializados.
Temas como a privatização também foram destacados por ambos, principalmente no que diz respeito à Petrobras e à concessão da exploração de recursos do pré-sal.
Nas considerações finais, Dilma disse estar pronta para ser a primeira mulher presidente do Brasil, enquanto Serra destacou a importância da formação de um governo de união.
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