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Eleições  | 13/10/2010 16h36min

Na TV, Serra defende valores, enquanto Dilma destaca diferenças

Tucano e petista mantêm as ideias expostas em programas anteriores

Os candidatos à presidência da República, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), abordaram nesta quarta-feira, respectivamente, para o valor da honestidade e para comparações na publicidade eleitoral desta tarde na televisão. Em 10 minutos, Serra afirmou que 2010 é o ano em que os eleitores buscam valores e honestidade e que este é o momento em que o país pode "mudar para melhor". Já Dilma investiu em confrontações, distinguindo o Brasil governado pelos tucanos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

> Na rádio, candidatos ampliam tom agressivo

O tucano abriu a publicidade eleitoral com cenas de um parto, numa analogia ao país que "nasce a cada dia". "A vida é feita de escolhas", disse o locutor. Serra afirmou que a "voz da verdade" prevalecerá nesta eleição.

— O povo vai exigir que os candidatos sejam verdadeiros — disse. — O povo espera que os candidatos mostrem seu caráter, sem disfarces, sem maquiagem.

Num breve resumo da trajetória política de Serra - de líder estudantil a governador de São Paulo -, o programa mostrou que ele esteve ao lado do ex-presidente Tancredo Neves e da Constituição de 1988, "diferente do PT da Dilma". Serra ainda prometeu construir uma economia forte e uma nação sustentável, "pegar pesado contra a corrupção" e investir em saneamento básico.

O programa eleitoral do PT manteve o tom de embate das últimas inserções e começou acusando os tucanos de serem contra o Bolsa Família e a favor das privatizações.

— No nosso governo, 28 milhões de brasileiros saíram da miséria — afirmou a candidata do PT a presidente.

Dilma prometeu continuar "mudando" o país e disse que o foco do eventual mandato será erradicar a miséria. Ela afirmou que, se eleita, investirá os recursos do pré-sal na educação, meio ambiente e novas tecnologias e para lutar contra a pobreza. Na lista de promessas, Dilma disse que pretende construir 2 milhões de moradias em quatro anos, investir em segurança pública e não privatizar estatais estratégicas.

— Mais uma vez, o nosso caminho é totalmente outro — finalizou a candidata.

Agência Estado
 

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