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Embora o governador eleito Raimundo Colombo (DEM) tenha afirmado, na última segunda-feira, que só irá montar sua equipe de secretários depois do segundo turno das eleições presidenciais, já são cogitadas possibilidades de que candidatos suplentes assumam, na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa, o lugar de eleitos que saírem para compor o governo do demista.

Os nomes de quem deixaria o mandato de deputado federal ou estadual ainda não são citados, mas na Assembleia já se fala em substituição. Os reeleitos Jean Kuhlmann (DEM) e Dado Cherem (PSDB), que foram secretários na gestão de Luiz Henrique (PMDB), afirmaram ao colunista do Diário Catarinense, Roberto Azevedo, que não querem assumir outras pastas neste mandato.

Já Cesar Souza Junior, possível candidato à prefeitura de Florianópolis em 2012, é cotado para ser chamado para a equipe de Raimundo Colombo.

O presidente da Assembleia e deputado reeleito, Gelson Merísio, afirma que qualquer sugestão de nome ainda é mera especulação. Segundo ele, não há dúvidas de que alguém será chamado.

— Não há indicações. Nós conversamos com o Colombo e ele reafirmou que só decidirá sobre isso em novembro — disse Merísio.

Até o momento, fala-se na possibilidade de os três primeiros suplentes assumirem na Assembleia. São eles: Mauricio Eskudlark (PSDB), Mauro de Nadal (PMDB) e Dirce Heiderscheidt (PMDB).

Na Câmara, as maiores chances são de que os dois primeiros nomes da lista de suplência sejam chamados. Valdir Collato (PMDB) e Carmen Zanotto (PPS) são os cotados para assumir a vaga de quem deixar Brasília para assumir cargo no Estado.

No Senado, o cenário depende do resultado das urnas no dia 31. Caso Dilma Rousseff (PT) seja eleita, os três senadores catarinenses serão oposição e não têm chances de serem chamados para ministérios. Considerando uma vitória de José Serra (PSDB), Luiz Henrique (PMDB) ou Paulo Bauer (PSDB) podem integrar a equipe do tucano.