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Eleições  | 03/10/2010 16h44min

São registradas 963 ocorrências de não candidatos até o início da tarde deste domingo

Maior parte das 368 prisões realizadas foram decorrentes da prática de boca de urna

Os ministros Joelson Dias, Arnaldo Versiani e Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgaram, em coletiva realizada no início da tarde deste domingo, dia 3, o relatório parcial de ocorrências no primeiro turno das Eleições 2010. Foram registradas até as 14h30min deste domingo 963 ocorrências envolvendo não candidatos: 368 com prisões e 595 ocorrências sem prisões.

A maior parte das prisões realizadas foram decorrentes da prática de boca de urna, com 199 registros de prisão. Também houve prisões decorrentes de divulgação de propaganda (97), transporte ilegal de eleitores (25), fornecimento ilegal de alimentação (3), compra de votos (22) e outros motivos (22).

Na coletiva, o ministro Arnaldo Versiani explicou que as prisões ocorrem para impedir que a prática dos ilícitos continue.

— Portanto, se a autoridade entender que liberando a pessoa essa prática não mais ocorrerá, a prisão pode ser encerrada — disse.

Candidatos
O Estado com maior quantidade de prisões de candidatos é o Mato Grosso. Até o momento, 26 candidatos foram presos no Estado.

— O candidato provavelmente ficará preso até o final do dia ao menos que ele consiga alguma ordem de liberação. A candidatura e os votos dele serão computados normalmente. Se ocorrer algum vício que acarrete eventualmente a nulidade desses votos será devidamente apurado pela Justiça Eleitoral — disse o ministro Arnaldo Versiani.

Urnas
Até as 13h30min, das 400.001 urnas utilizadas, 1141 foram substituídas por apresentarem algum tipo de mau funcionamento. Esse número corresponde a 0,28% do total de urnas.

— No mesmo horário em 2008, tínhamos 1212 urnas não funcionando, correspondendo a 0,32% do total. Portanto, nessas eleições, apesar do número maior de eleitores, um número menor de urnas estragaram até esse momento — disse o ministro Henrique Neves na coletiva.

Biometria
Quanto ao voto biométrico, o ministro Henrique Neves afirmou que “houve uma pequena taxa de não reconhecimento das digitais, mas a eleições tem andado normalmente”.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
 

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