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Eleições  | 03/10/2010 15h04min

Grávida com perna quebrada leva duas horas para votar no Oeste de SC

Mulher só conseguiu votar com a ajuda do Corpo de Bombeiros

Darci Debona  |  darci.debona@diario.com.br

Correção: Da 13h51min até as 15h, este site informou equivocadamente que Fabiane de Pelegrin se chamava Fátima de Pelegrin. O texto original foi corrigido.

Desde às 11h, a auxiliar administrativa Fabiane de Pelegrin, 28 anos, esperava para votar. O problema era a falta de acesso à seção no Colégio Bom Pastor, em Chapecó. Ela está grávida de quatro meses e com a perna esquerda engessada, devido a uma torção no tornozelo. Fabiane conseguiu chegar ao segundo piso pela rampa, mas do segundo para o terceiro andar só há escada. Além disso o elevador ainda não foi instalado.

Fabiane disse que subiu até o segundo piso imaginando que neste local poderia votar. A gestante afirma que não tem condições de subir a escada.

– Estou exausta - afirmou.

Por duas horas, ela ficou sentada numa cadeira aguardando solução.

– É um absurdo uma escola nova sem acessibilidade - reclamou.

O novo prédio do Bom Pastor foi inaugurado em setembro. Fátima disse que a dificuldade não é só para ela, mas também para os alunos que não conseguirão ir para a aula se tiverem alguma fratura ou forem portadores de necessidades especiais. 

A delegada do prédio e diretora da escola, Sandra Galera, disse que uma opção seria autorizar a votação em outra seção. Ela afirmou que o elevador para o terceiro piso deverá ser instalado só no próximo ano. Sandra informou ainda que as seções que tinham cadeirantes foram colocados nos pisos inferiores.

– Não sabíamos desta limitação - explicou.

Fabiane teve a ajuda dos Bombeiros e conseguiu votar por volta das 13h30.

 

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