Pesquisas | 01/10/2010 19h45min
Na véspera da votação, não há condições de dizer se haverá segundo turno ao governo do Estado. A quarta e última pesquisa do Instituto Mapa contratada pelo Grupo RBS no primeiro turno mostra o candidato Raimundo Colombo (DEM) com 47,6% dos votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos. São os válidos é que definem se haverá dois turnos.
Confira a pesquisa
Pela margem de erro da pesquisa, que é de 2,8 pontos percentuais, para mais ou para menos, Colombo pode ultrapassar os 50% de votos válidos e vencer já no domingo.O candidato do DEM teria entre 44,8% e 50,4% dos votos válidos, segundo o levantamento.
Ainda considerando os votos válidos, Angela Amin (PP) aparece em segundo lugar com 32,4%. Em terceiro está Ideli Salvatti (PP) com 17,7%. Dos demais candidatos, Rogério Novaes (PV) tem 1,1%, enquanto os outros não alcançam 1% das intenções de voto.
Levando em conta brancos, nulos e indecisos, Colombo tem 40,3%, contra 27,4% de Angela e 15% de Ideli. Os outros têm menos de 1%. Na reta final da eleição, 12% dos eleitores entrevistados pelo Mapa ainda se dizem indecisos sobre a escolha. Os brancos e nulos somam 3,4%.
A ordem dos candidatos não se modifica na pesquisa espontânea — aquela em que não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados. O dado que chama atenção é o percentual de 25,6% dos eleitores que ainda não têm, de forma espontânea, um nome em mente no qual votar para o governo do Estado.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada dia 17 de setembro, apenas Colombo teve variação acima da margem de erro. Passou de 35,9% para 40,3% dos votos totais, enquanto Angela foi de 26,5% para 27,4%. Ideli também oscilou de 17% para 15%. O índice de indecisos também permaneceu estável em 12%.
A Instituto Mapa fez simulações de segundo turno entre os três principais candidatos na disputa. No dois cenários em que aparece, Colombo seria eleito governador. Ele teria 49,3% contra 37,6% de Angela. Em uma disputa com Ideli, a vantagem seria maior: 56,2% a 27,3%. Angela venceria uma disputa de segundo turno contra Ideli. Ela alcançaria 49,5% contra 30,6% da petista.
Os números da disputa ao Senado
O levantamento do Mapa sobre os índices de intenção de votos para a disputa ao Senado confirma a liderança isolada de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), mas coloca Paulo Bauer (PSDB) e Cláudio Vignatti (PT) próximos na briga pela segunda vaga. Na véspera da votação, 45,9% dos eleitores estão indecisos.
Segundo a pesquisa, Luiz Henrique tem 44,9% dos votos, contra 30,8% de Bauer e 24,9% de Vignatti. Em quarto lugar, aparece Hugo Biehl (PP), com 14,8%. Paulo Afonso Piovezan (PSOL) tem 6,8% e João Ghizoni (PCDOB) com 6,2%.
O instituto indica que 18% dos eleitores catarinenses ainda não definiram seus dois votos e quase 30% deles ainda não sabe qual vai ser o segundo candidato. Como cada eleitor tem direito a dois votos, a soma total dos candidatos é de 200%.
Os quatro principais candidatos cresceram em relação à pesquisa anterior do Instituto Mapa. LHS aparecia 40,5%, contra 24,9% de Bauer, 17,6% de Vignatti e 11,4% de Biehl. Os indecisos eram 60%.
Pelos votos válidos, sem considerar os brancos, nulos e indecisos, Luiz Henrique aparece com 32%, contra 21,9% de Bauer, 17,7% de Vignatti e 10,6% de Biehl. Nessa forma de apresentação, a soma dos resultados dá 100%. É dessa forma que a Justiça Eleitoral vai apresentar os resultados.
Intenções de voto à Presidência
Na pesquisa Mapa, o presidenciável José Serra (PSDB) volta a aparecer na frente nas intenções de voto dos catarinenses. Ele ainda está empatado tecnicamente com Dilma Rousseff (PT), que caiu 5,4 pontos em relação à última pesquisa do instituto, divulgada em 17 de setembro.
O tucano cresceu dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,8 pontos percentuais para cima ou para baixo. Serra tinha 34,9% e passou a 37,1%, enquanto Dilma baixou de 41% para 35,6%.
Marina Silva (PV) também teve alteração no índice de intenção de votos superior à margem de erro. A candidata passou de 10,9% para 13%. Os demais candidatos somados somam 1,5%.
Serra liderou as intenções de voto entre os catarinenses nos dois primeiros levantamentos divulgados pelo Instituto Mapa e foi ultrapassado por Dilma na terceira pesquisa.
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