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Eleições  | 29/09/2010 02h07min

Em Minas Gerais, Anastasia é o principal alvo de adversários em encontro na TV

Confronto foi marcado por discussões entre os candidatos

À frente nas pesquisas eleitorais em Minas, o governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição, e a gestão tucana no Estado nos últimos anos se tornaram os principais alvos dos adversários Hélio Costa (PMDB), José Fernando Aparecido (PV) e Professor Luiz Carlos (PSOL) no debate promovido nesta terça-feira pela TV Globo, o último antes da votação em primeiro turno.

Ao mesmo tempo, Anastasia tentou focar suas críticas no governo federal e no peemedebista, que tem no presidente Luiz Inácio Lula da Silva o principal cabo eleitoral. Alguns dos principais ataques foram dirigidos à construção da Cidade Administrativa, a nova sede do governo mineiro, inaugurada no primeiro semestre deste ano para abrigar todos os órgãos do Executivo.

Anastasia voltou a afirmar que o conjunto foi construído com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e que os recursos não são do tesouro. Em réplica à pergunta feita ao Professor Luiz Carlos, Hélio Costa afirmou que foi o próprio Anastasia, em viagem do ex-governador Aécio Neves (PSDB) em 2007, que transferiu, por meio de negociação com ações, recursos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para a Codemig.

- É dinheiro público ou não é dinheiro público? Pegou ações da Copasa, transformou em ação da Codemig e, de repente, parece que não é dinheiro público - disparou o peemedebista.

- O governo do PSDB deveria vir com manual de instrução - emendou Luiz Carlos, ressaltando que o tucanato mineiro prega a descentralização, mas "fez obra para centralizar tudo".

Já Anastasia aproveitou uma questão sobre rodovias federais - Minas tem a maior malha rodoviária do País - para criticar o governo federal em relação à demora na duplicação da BR-381, à licitação para adequação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, cancelada por orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), e até por não expandir o metrô da capital.

Agência Estado
 

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