Eleições | 04/09/2010 15h23min
Depois de passar por Balneário Camboriú na manhã deste sábado, o candidato à presidência José Serra (PSDB) foi ao Mercado Público de Itajaí, onde almoçou na companhia do governador Leonel Pavan (PSDB), do ex-governador Antônio Carlos Konder Reis e do prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, do PP.
Após a refeição, Serra tirou fotos com as pessoas que estavam no local e concedeu uma entrevista coletiva à imprensa. Entre as propostas de campanha, destacou que pretende criar o Ministério da Segurança Pública.
No início da tarde o candidato partiu para Navegantes, cidade vizinha de Itajaí, para inaugurar o Núcleo Pró-Serra 45. Em um discurso improvisado na calçada para os populares que acompanharam a visita, o tucano ressaltou a preocupação em duplicar a BR-470, que corta o Vale do Itajaí.
— Isso é importante para o desenvolvimento de Santa Catarina, estado que contribui mais com o Brasil, do que o Brasil com ele — finalizou.
Depois da inauguração, Serra encerrou a agenda dele no Estado.
Visita a Balneário Camboriú
O candidato começou por Balneário Camboriú a visita que fez neste sábado. Na agenda do presidenciável, estava programada uma caminhada, a partir das 10h, pelas ruas das cidades. Com uma hora de atraso, a visita ficou apenas num discurso à beira-mar num palanque.
Sobre a cidade, Serra afirmou que Balneário Camboriú é o "coração do turismo" no Brasil. Também definiu como serão as diretrizes da economia do país, caso seja eleito.
— Não será como o voo de galinha em ano eleitoral — satirizou, exemplificando com referência aos voos baixos e curtos da ave.
Ao lado dos candidatos a senador Luiz Henrique da Silveira e Paulo Bauer, do candidato a governador Raimundo Colombo e do atual governador do Estado, Leonel Pavan, José Serra aproveitou para alfinetar Dilma Rousseff (PT).
— Não sou terceirizado de ninguém. Todos conhecem a minha história. Na preciso guardar no cofre — criticou.
Caso Receita Federal
As críticas mais duras nos discursos na visita ao Estado ficaram para o caso que colocou a filha de Serra nas manchetes dos jornais nas últimas semanas. Vêronica Serra teve a sigilo fiscal quebrado por meio de uma procuração falsa. Um dos suspeitos de participar do crime seria um homem filiado ao Partido dos Trabalhadores. Em entrevista coletiva após o almoço em Itajaí, Serra se disse indignado como pai e por ver o caso sendo tratado como "algo menor" pelos petistas.
— Quando o governo viola a liberdade das pessoas em nome de interesses políticos eleitorais, quem sai prejudicado é a democracia — acusou.
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