A segunda entrevista do Grupo RBS com candidatos ao governo de Santa Catarina traz a visão e as propostas da senadora petista Ideli Salvatti. Ela é a grande aposta do PT para romper pela primeira vez a barreira do segundo turno na disputa pelo governo.

O partido chegou perto em 2002, quando José Fritsch perdeu a vaga para Luiz Henrique da Silveira (PMDB) por menos de cem mil votos. Há quatro anos, o mesmo Fritsch viu de longe a briga entre Luiz Henrique e Esperidião Amin (PP). Para fechar a sequência petista de três eleições em terceiro lugar, Ideli não hesita em admitir que o partido mudou para conquistar o eleitorado catarinense.

— Graças a Deus, felizmente que mudou. Pior os que não mudam — diz.

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Assista a trechos da entrevista de Ideli

Principal nome do PT catarinense, a senadora confia na maior abertura do partido à alianças e na popularidade do governo do Lula, que defende na entrevista com a mesma gana que mostra no Senado, no enfrentamento com a oposição. Cita programas e obras federais no Estado e garante ter serviços prestados ao povo catarinense. Diz ser a única novidade na disputa.

— Todos os outros já governaram — compara a senadora.

Ideli também respondeu perguntas sobre temas gerais, como casamento gay e aborto (veja quadro no pé da página). Ela foi entrevistada pelo repórter Upiara Boschi e pelos colunistas Moacir Pereira e Roberto Azevedo.


Veja a nuvem formada pelas palavras que Ideli mais usou durante a entrevista (clique na imagem para aumentá-la). As que aparecem em tamanho maior são as que foram citadas com mais frequência