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 | 07/06/2010 08h57min

Dirigente do Avaí diz que é preciso reavaliar o time

Moisés Cândido compara a situação vivida hoje com o ano passado

Jean Balbinotti  |  jean.balbinotti@diario.com.br

O sinal amarelo, que piscava forte na Ressacada, trocou de cor, sábado, após a derrota para o Fluminense por 3 a 0, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro revés em casa — o terceiro nos últimos quatro jogos — acendeu o sinal vermelho, e a diretoria já estuda a possibilidade de enxugar o grupo e contratar reforços.

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Em um jogo onde prevaleceu a maior qualidade técnica do adversário, o Avaí foi presa fácil e, ao natural, perdeu na Ressacada pela primeira vez neste ano — Leandro Euzébio, Fred e Alan marcaram os gols do Fluminense. Ao torcedor azurra, restou aplaudir a vontade de jogadores como o volante Rudnei, que, senão foram decisivos, pelo menos mostraram raça e determinação.

Para o coordenador de futebol Moisés Candido, o momento é de reavaliação. Segundo o dirigente, a parada do Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo será importante para o Leão reencontrar o caminho das vitórias.

— Vivemos um momento muito parecido ao de 2009, só que com uma maior pontuação. Começamos mal e, após fazermos uma reflexão sobre o time, sobre a maneira de jogar, tudo mudou — disse.

A comparação feita pelo dirigente refere-se aos 10 primeiros jogos do Avaí no Brasileiro do ano passado. Sob o comando do técnico Silas, a equipe não conseguia sair da zona do rebaixamento. O time então mudou a forma de jogar, com um esquema tático diferente, e o Leão arrancou de forma arrasadora para assegurar a sua permanência na elite. Resta saber se o técnico Péricles Chamusca aceitará a intervenção.

— Temos tempo suficiente para acertarmos a equipe, o modelo, e acharmos a nossa realidade. Vamos conversar com a comissão técnica para avaliar o que estamos fazendo, para onde e como vamos — salientou.

O enxugamento do grupo, que hoje é de aproximadamente 40 jogadores, é uma das metas. O dirigente não revelou nomes, mas a situação de atletas como o volante Fredson e o meia Dinélson, que ainda não atuaram pela equipe principal, será analisada.

— Já temos mais ou menos definido quem vai sair, mas precisamos esperar o término da Copa Santa Catarina para liberarmos os jogadores — informou.

DIÁRIO CATARINENSE
 

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