| 25/05/2010 17h18min
Os aeroportos brasileiros vão ganhar módulos provisórios de embarque e desembarque para atender o maior volume de passageiros durante a Copa do Mundo de 2014. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, as estruturas vão substituir os terminais que não puderem ser construídos em função de dificuldades impostas pelo orçamento ou por barreiras legais, como as que vêm dificultando a construção de um novo terminal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
— São soluções provisórias e temporárias, mas que não alteram o conforto dos passageiros. É muito melhor para os passageiros ter esses módulos do que não ter. Isso vai nos dar condições de atender a demanda — explicou Jobim.
Outra medida anunciada pelo ministro para garantir a tranquilidade nos aeroportos durante a Copa é a desconcentração dos voos alugados (charter), deslocando essas operações para os horários de menor movimento. Jobim ressalvou que o Brasil precisa se preocupar não apenas com a Copa ou com as Olimpíadas (de 2016), mas com o crescimento significativo da aviação civil no país, estimada em 10% só este ano.
Jobim disse que toda a previsão de crescimento da aviação civil brasileira, doméstica e internacional, está sob controle. Mas destacou que é preciso apontar uma alternativa para a aviação geral, como os serviços de táxi aéreo e a aviação executiva, que não signifique onerar os cofres públicos.
— O setor privado deve ter seus próprios aeroportos. Não se justifica o investimento de dinheiro público para melhoria de aeroportos para servir uma aeronave que conduz 3 a 4 pessoas. Nós temos é que nos preocupar é com aeronaves que conduzam mais de cem pessoas — disse o ministro.
Para ele, o setor privado deve dar "solução a ele mesmo e não esperar que o Estado ou o contribuinte brasileiro vá dar a solução".
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