O Fluminense do técnico Muricy Ramalho foi ao Castelão neste domingo com o peso de duas derrotas seguidas para o Grêmio e a eliminação da Copa do Brasil. O Ceará -—que não jogava o Brasileirão desde 1993 — poderia ser o adversário ideal para voltar a vencer. O resultado, porém, foi mais uma derrota, desta vez por 1 a 0, gol de pênalti marcado por Geraldo, a terceira de Muricy em três jogos.

Até os 32 minutos, o confronto foi extremamente frio. Fora uma boa cabeçada de Misael e um chute perigoso de André Lima, o que se viu no Castelão foram passes errados, pouca criatividade e passes laterais. Até que Geraldo foi derrubado por Cássio dentro da área. De pronto, o árbitro Paulo Cesar Oliveira marcou a penalidade e expulsou o zagueiro tricolor. Com paradinha, Geraldo bateu e Rafael defendeu. O assistente apontou avanço do camisa 1 do Flu. Mais reclamação. Sem paradinha, Geraldo bateu no canto oposto de Rafael e abriu o placar.

Com um atacante de ofício em cada lado, as duas defesas se sobrepuseram com facilidade aos ataques das equipes. Pelo lado do Ceará, o isolado Misael ainda conseguiu ser mais produtivo do que André Lima, que foi pouquíssimas vezes acionado por Conca e pelos alas Mariano e Julio Cesar.

Com a desvantagem no placar, o Fluminense retornou melhor disposto na segunda etapa. O técnico Muricy Ramalho pôs Everton na vaga de Willians. Com a mexida, Mariano ficou mais livre para atacar, no entanto, o Tricolor ainda se ressente muito da ausência de Fred, recém-operado de apendicite.

O Ceará, de fato, não viu sua vitória ser ameaçada em momento algum pelo time das Laranjeiras, que não levou trabalho para o goleiro Diego. O jovem Wellington Silva só foi a campo quando restavam 10 minutos. Nada mais aconteceu até o apito final.