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 | 26/03/2010 13h04min

Torcida Mancha Azul, do Avaí, está na mira da Polícia Militar

Tenente-coronel Newton Ramlow afirma que os foguetes arremessados no campo saíram do setor onde estava a organizada do Leão

A Polícia Militar de Santa Catarina estuda a possibilidade de punir a Torcida Mancha Azul, do Avaí. O tenente-coronel Newton Ramlow afirmou nesta quinta-feira, 25, que é inadmissível continuar permitindo a entrada de torcedores que vão ao estádio com o objetivo único de promover confusão.

Segundo ele, os foguetes arremessados no campo saíram do setor onde estava a organizada do Leão.

— Foi o pessoal da Mancha, isso nós temos certeza. Estamos enviando um relatório para a FCF, que deve tomar as devidas providências. Entendemos que precisa haver alguma punição — disse.

Comandante da operação que envolveu 300 policiais, Ramlow informou que o torcedor ainda não foi identificado. Ele teria se misturado aos demais integrantes da torcida, o que dificultou a abordagem. No final do jogo, a confusão entre jogadores dos dois times também deixou um policial ferido. Ao proteger o árbitro Luiz Orlando de Souza na saída de campo, uma pedra foi jogada na mesma direção e acertou o capacete do policial, identificado apenas como soldado Lima.

— Não houve falha na segurança. Estávamos bem preparados para o confronto, tanto que demos total proteção ao árbitro.

O tenente-coronel disse ter fotos, captadas pelas câmeras de segurança, de integrantes da Mancha fazendo pichações em prédios do Centro da cidade. A reportagem do Diário Catarinense tentou conversar com os diretores da Torcida Mancha Azul, nesta quinta, mas nenhum deles atendeu às ligações telefônicas.

DIÁRIO CATARINENSE
 

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