Normalmente calmo, o presidente do Juventus, Ildo Vargas, ficou irritado quando questionado quanto ao futuro do clube após o rebaixamento iminente. 

— Sem dinheiro não dá para fazer futebol profissional — e continunou o desabafando — Jogador quer dinheiro vivo! A Celesc quer dinheiro vivo! Não tem como fazer milagre.

Apesar dos problemas, o dirigente afirmou que conseguiu quitar os salários atrasados de fevereiro e um parte da folha de pagamento de março.

— A gente espera agora pelo menos terminar com dignidade. É o mínimo.

O presidente evitou falar em planejamento para Copa SC e o Estadual de Juniores, já que em maio ele termina sua gestão. Antes de deixar o cargo, Vargas pretende definir com o secretário de Administração e Finanças da prefeitura de Jaraguá do Sul, Ivo Konell. o projeto de "municipalização" do estádio João Marcatto. A iniciativa prevê que a Prefeitura assuma o patrimônio do clube e em contrapartida quite a divída trabalhista e previdenciária do clube, hoje em torno de R$ 600 mil.

— Hoje vejo como única saída para evitar que o Juventus feche suas portas definitivamente — finalizou.

Recentemente, Konell disse que pretende retomar as negociações do projeto antes da saída de Vargas da presidência do clube, mas ainda não definiu data para isto.

Próximo jogo

Continuando a sua despedida da elite do futebol catarinense, o Moleque Travesso enfrenta o Figueirense no próximo sábado, dia 27, às 20h30min, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.