| 22/03/2010 10h09min
O vestiário do Vasco em Volta Redonda (RJ), após a derrota por 1 a 0 para o Olaria, no sábado, teve a famosa "lavagem de roupa suja". A reunião, que durou cerca de 20 minutos, serviu, a princípio, para tranquilizar Vagner Mancini a respeito da manutenção de seu cargo e, em seguida, para que o grupo tomasse parte da responsabilidade e definisse que a reação será feita em conjunto.
Em contrapartida, o ambiente já provoca incômodo no presidente do clube, Roberto Dinamite, que obviamente tem a palavra final sobre o futuro de Mancini. Desde o início da Taça Rio, há pressão interna para que o comando mude. O executivo Rodrigo Caetano, porém, é quem segura a onda. O resultado disso tudo deverá ter um veredicto na reapresentação vascaína, na tarde desta segunda-feira, com um papo entre a cúpula. Opções no páreo, em caso de fim da paciência, são Celso Roth (atualmente desempregado) e Abel Braga (treinador do Al Jazira (EAU)), sonhos antigos.
— Muita gente corre, é covarde, mas
eu vou ficar e resolver
o problema. Não posso ter desaprendido a treinar e confio no trabalho desenvolvido. Somos uma família e é hora de externarmos mais ao público que, diariamente, queremos muito ganhar e sair dessa — afirmou Vágner Mancini.
Com o técnico confiante em seguir na Colina, o discurso, então, passou a ser o de dar as mãos e triplicar o esforço para bater o Americano, na quarta-feira, e amenizar o princípio de crise no clube. O Cruzmaltino entra na sexta rodada da Taça Rio em terceiro lugar no Grupo B, fora da zona de classificação para a fase semifinal.
— Vamos dar as mãos e não achar culpados. Da segurança à rouparia, até nós, jogadores, todos erramos e podemos melhorar — crê o goleiro Fernando Prass.
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