| 06/03/2010 22h31min
Sem Adriano, o Flamengo entrou em campo neste sábado e goleou o Resende, em Volta Redonda, por 4 a 0, pela terceira rodada da Taça Rio. Debaixo de chuva, mais uma vez o Rubro-Negro acordou somente na segunda etapa da partida, mas houve tempo suficiente para voltar ao Rio de Janeiro com uma larga vitória e com mais três pontos na bagagem. Com nove pontos, o Fla fica na primeira colocação do Grupo A.
O próximo desafio do time da Gávea é contra o Caracas, quarta-feira, na Venezuela, pela Copa Libertadores. Já o Resende, que neste sábado sofreu a segunda goleada seguida, novamente por 4 a 0, enfrentará o Boavista, no próximo sábado, pela quarta rodada do returno do Carioca.
Andrade já havia afirmado que surpresas poderiam pintar no time do Flamengo para o confronto contra o Resende. E pintou: no ataque, Bruno Mezenga ao lado de Vagner Love. Para servir a dupla de atacantes, Vinicius Pacheco continuou como meia ofensivo. E a primeira clara oportunidade de gol surgiu logo no primeiro minuto do jogo: após cobrança de escanteio de Pacheco pela direita, Fernando quase abriu o placar, de cabeça, mas Cléber se esticou para afastar o perigo.
Passado o susto, com seus alas soltos pela formação com três zagueiros, o Resende melhorou, com Felipinho subindo constantemente pela esquerda à procura de Fabiano e Tuta. A forte marcação dos mandantes da partida também dificultou os contra-ataques do Rubro-Negro nos minutos iniciais, o que garantiu um melhor domínio de bola por parte do Resende.
Quase sempre investindo pelo meio, o Flamengo se impôs a partir da metade do primeiro tempo. Aos 24 minutos, Toró recebeu sobra na entrada da área e chutou forte no canto direito do gol de Cléber, que salvou mais uma vez. Bem na armação das jogadas, Toró foi um dos destaques nos 45 minutos iniciais. Mas o melhor dentro das quatro linhas, até o momento, era o goleiro do Resende, Cléber, que, executando diversas defesas difíceis, compensava a fragilidade da zaga de sua equipe.
Na baliza oposta, Bruno só trabalhou de verdade aos 33 minutos, quando Tuta recebeu bola alçada na área e cabeceou com perigo. Ele foi ao canto e segurou a bola com segurança.
Poucos minutos antes de o árbitro Carlos Eduardo Braga apitar o fim do primeiro tempo, aos 37, o Flamengo mostrou que sabe se virar sem o Imperador. Bruno Mezenga recebeu passe na frente, com categoria, de Vagner Love, e chutou forte para balançar a rede de Cléber. Placar aberto, 1 a 0 para o Mengão.
O jogo voltou no segundo tempo mais corrido, com menos faltas marcadas e com ambas as equipes pecando menos na troca de passes. Em desvantagem, o Resende pressionou no início do segundo tempo, mas esbarrou nas limitações técnicas de seu sistema ofensivo para driblar a marcação rubro-negra.
Da arquibancada, um pedido habitual: Petkovic. E não demorou para que Andrade colocasse o gringo em campo, no lugar de Bruno Mezenga, justamente quando o jogo estava parado para que o Flamengo cobrasse falta perigosa na entrada da área. A expectativa era de que Pet já entrasse cobrando. Mas foi Léo Moura que chamou a responsabilidade e não decepcionou. Bateu com categoria na bola, tirando da barreira, e anotou o segundo do Mengão.
Com a entrada de Petkovic, Ramon e Rodrigo Alvim, que atuou como volante, o Flamengo viu seu meio de campo ganhar em criatividade e ofensividade. E, com isso, colheu frutos. Aos 24 minutos, Pet mostrou sua visão de jogo apurada lançando na frente para Vinícius Pacheco, que, na cara do gol, não perdoou e atirou bola rasteira no canto esquerdo de Cléber. O terceiro do Fla no jogo.
Mais uma vez, o time de Andrade provou somente no segundo tempo que tem condições de faturar o tetra do Carioca. Nos 45 minutos finais, a equipe da Gávea apresentou outra aparência. Para completar, a cereja do bolo: Ramon entregou para Juan, que, pela esquerda, cruzou para Vagner Love. O Artilheiro do Amor não tomou conhecimento da zaga e fechou o caixão do Resende.
O atacante ainda acertou uma bola no travessão ao dar um toque por cima na saída do goleiro. Por fim, goleada do Flamengo e Love artilheiro do Carioca, com dez gols.
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