Dezenas de familiares e amigos de Eliseu Santos compareceram ao velório do secretário da Saúde durante todo o sábado. A cerimônia, realizada no Salão Julio de Castilhos, da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, reuniu figuras políticas como o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, a governadora do Estado, Yeda Crusius e o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro.

O prefeito da Capital estava muito abalado. Durante entrevista à imprensa, José Fogaça lembrou sua estreita relação com Eliseu Santos e chegou a chorar.

— Esta perda é irreparável. Mas, a perda maior para mim é a perda de um grande amigo que eu fiz ao longo desses cinco anos.

Fogaça disse que Santos falava esporadicamente sobre ameaças, mas de maneira muito imprecisa.

— A verdade é que ele jamais quis uma segurança formal, que ele poderia solicitar. Se essas coisas aconteceram por falta de uma proteção maior, a gente fica muito entristecido e lamenta demais.

A governadora Yeda Crusius permaneceu por cerca de 20 minutos no velório do secretário da Saúde, Eliseu Santos. Depois de conversar com a família e com a viúva, Yeda concedeu entrevista à imprensa. Colocou os órgãos da segurança pública à disposição das investigações "para que nos acalmem".

Durante o velório, a família informou que o local do enterro foi alterado. Antes, a cerimônia seria no Cemitério João XXIII. O ato continua marcado para as 16h de domingo, só que será realizado no Cemitério Jardim da Paz, na Lomba do Pinheiro, na Capital. O aviso foi dado à imprensa durante o velório.

A filha do secretário, Mariana, sete anos, que estava no momento do crime, não foi ao velório. Por volta das 18h, Denise, a viúva de Eliseu Santos, deixou o velório na Assembleia Legislativa e foi ao encontro da filha.

Em gráfico, entenda o crime:

 

O local da morte:

Visualizar Secretário da Saúde de Porto Alegre é encontrado morto em um mapa maior