Na abertura da sétima rodada da Suerliga masculina, o Sesi (SP) conquistou uma vitória importantíssima. Diante da atual campeã Cimed (SC), que jogava em casa, o time paulista emplacou o sétimo triunfo consecutivo, de virada: 3 sets a 1 (20/25, 25/20, 25/16 e 25/15).

Com o triunfo, o Sesi assumiu, temporariamente, a terceira posição no campeonato. A Cimed (SC) assume o primeiro lugar, um ponto a frente do Sada Cruzeiro vôlei.

O ponteiro Murilo e o meio-de-rede Thiago Barth, do Sesi, foram os maiores pontuadores do confronto, com 14 acertos cada. Sidão e Léo, também do Sesi, marcaram 13 pontos.

Invicto no segundo turno da competição, o Sesi deu uma verdadeira virada em seu rumo, já que no final do primeiro turno o desempenho não estava sendo dos melhores.

– Passamos por momentos bem complicados no final do primeiro turno. A equipe é experiente e refletiu bastante sobre isso. Treinamos muito e o resultado vem sendo alcançado. Passamos a jogar muito bem no segundo turno e, hoje, conseguimos mais essa vitória importante – afirma Giovane Gávio, técnico do Sesi.

E o comandante do time paulista explica ainda qual foi o ponto forte de sua equipe na vitória contra a Cimed/Malwee.

– Conseguimos anular o bloqueio deles, que é um dos melhores da competição. Além disso, após o primeiro set, onde fomos derrotados, equilibramos nossa recepção. Com isso, e com o Jotinha distribuindo muito bem as bolas, chegamos até o resultado positivo – encerra Giovane.

Após ver a Cimed/Malwee realizar um bom primeiro set, baseado num bloqueio e num saque consistente, o Sesi inverteu o jogo. Foram seus meios-de-rede que passaram a assombrar os atacantes do time catarinense. Com um saque tático que estava dando certo, a equipe paulista viu o caminho para a vitória aberto.

Um dos destaques do time nessa arrancada, o meio-de-rede Sidão fez questão de tirar o foco para sua exibição. Ele prefere aprovar o desempenho de todo o grupo.

– Todos nós estamos de parabéns. Passamos por muitas dificuldades no primeiro turno e, contra a Cimed/Malwee, perdemos em casa. Hoje, no ginásio deles, sabíamos que enfrentaríamos um time de ponta, um dos melhores da competição. Por causa disso, entramos muito concentrados. Estávamos cientes de que precisávamos de um saque bem feito e acabou acontecendo. Perdemos o primeiro set, mas não deixamos cair o ritmo. O serviço entrou e facilitou a vida para os bloqueadores – analisa Sidão.

Muito diferente daquele time que acua seus adversário dentro do ginásio do Capoeirão, em Florianópolis, a Cimed/Malwee não conseguia reagir ao bom jogo do Sesi. O resultado acabou sendo negativo, mas serve para o futuro.

– Estivemos longe de jogar como estamos acostumados. Não fizemos um bom jogo e sabemos disso. Sofremos com a marcação forte do bloqueio do Sesi e não conseguimos reagir. Isso não pode acontecer, mas serve como aprendizado. É seguir em frente, corrigindo os erros – encerra o oposto Bob, da Cimed/Malwee.