| 26/02/2010 07h37min
O Projeto Libertadores previa a conquista do primeiro turno do Gauchão. Permitiria alívio no segundo turno, na hora difícil da Libertadores. Não deu. Agora, como o Inter terá em março uma partida a cada três dias, Jorge Fossati terá de usar os reservas e o time B para buscar o título do returno do Campeonato Gaúcho.
Quarta-feira, porém, o Inter utilizará seu melhor time contra o Santa Cruz. Até Índio, recuperado de lesão, poderá voltar. Quatro dias depois, contra o São Luiz, em Ijuí, já será a vez do time reserva. Isso porque na manhã seguinte, o Inter embarcará numa viagem de sete horas até Guayaquil e, 24 horas depois, terá um voo para Quito. No dia 11, jogará contra o Deportivo. Após o jogo, a delegação embarcará para Porto Alegre. Caso a tabela do Gauchão seja mantida, o Inter ainda deverá preservar os titulares contra Veranópolis, Pelotas e Caxias, jogos que estarão próximos de viagens pela Libertadores.
— Não vamos sacrificar o time e colocar a Libertadores em
risco — disse o vice de
futebol do Inter, Fernando Carvalho.
Para tentar vencer a Taça Fábio Koff, e seguir vivo no Gauchão, Carvalho foi à Federação Gaúcha de Futebol nesta semana. Solicitou mudanças em algumas datas do campeonato. Ouviu do presidente Francisco Novelletto que o acúmulo de jogos não deverá mais ocorrer, desde que a emissora de TV aceite alterar partidas pontuais.
O problema é que, em março, o Inter jogará sete de suas nove partidas fora de casa, o que determina que as partidas sejam transmitidas para todo o Estado e dificilmente sofram mudanças nas datas.
— É claro que ninguém quer prejudicar o Inter, mas não há mais datas disponíveis. Se os nossos parceiros concordarem, poderemos, sim, alterar algumas datas de jogos do clube no Gauchão — afirmou Novelletto.
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