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 | 25/01/2010 19h25min

Ronaldinho pode ser o diferencial brasileiro na Copa

Jornalistas do Grupo RBS não abririam mão do jogador na África do Sul

A boa fase de Ronaldinho Gaúcho no Milan abriu uma campanha nacional  para a convocação do jogador à Seleção Brasileira. Antes titular absoluto, o meia perdeu posição depois de sucessivas partidas apáticas na equipe de Dunga. Na Copa de 2006, ainda sob o comando de Carlos Alberto Parreira, Ronaldinho foi um dos símbolos da participação constrangedora do Brasil no Mundial. 
 
Alheio às críticas, o jogador vem dando show nos últimos jogos pelo clube italiano, tendo sido o autor de três dos quatro gols do Milan sobre o Siena. Questionados sobre a difícil missão do técnico Dunga, colunistas do Grupo RBS não têm dúvida que Ronaldinho tem sim que estar entre os 23 convocados da Seleção Brasileira para a Copa da África do Sul.
 
– Ronaldinho tem que ser convocado, primeiro pelo que está jogando atualmente. Mas, mesmo que não estivesse, ele faz parte da categoria de jogadores diferenciados que não pode ser tratado como os demais e, portanto, não pode ficar fora do mundial – analisa o repórter de Zero Hora, Diogo Olivier.
 
Chefe de reportagem da equipe de esportes do Rádio Gaúcha, Cléber Grabauska, concorda que Ronaldinho tem que ir à Copa da África. Para ele, Dunga não tem melhor opção para a posição.
 
– Com Ronaldinho e Kaká, o Brasil é a melhor seleção do mundo – acredita Grabauska. 
 

O colunista de Zero Hora Mário Marcos de Souza, entretanto, não garante vaga para o jogador no time titular.
 
– Nenhum técnico do mundo abriria mão de um jogador como ele, pelo menos para ficar no grupo – acredita Mário Marcos.
 
Ainda que todos concordem que Ronaldinho está em grande fase, ele ainda não é unanimidade. O colunista de Zero Hora, Luiz Zini Pires disse que, se fosse Dunga, não convocaria Gaúcho. Para ele, o meia sempre brilhou em clubes, mas nunca fez a diferença na seleção.
 
– Dunga conseguiu transformar a seleção em um time de futebol. Ela não brilha, mas é pragmática e competitiva. Ronaldinho não faz parte desse grupo. Ele é diferenciado, mas não faz falta à Seleção – conclui Zini Pires.

Alberto Ramella, AP  / 

Atuações recentes de Ronaldinho no Milan abriram debate sobre a volta do meia à Seleção
Foto:  Alberto Ramella, AP  / 


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