A questão Maxi Lopez se transfere do Estádio Olímpico para a Justiça do Trabalho, na tarde desta terça-feira. O advogado do departamento jurídico gremista Rui Costa depositará € 1,5 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões), referente a 50% do valor federativo do argentino.

– Vamos entrar com medida judicial para fazer o depósito nesse valor (€ 1,5 milhão) com objetivo de garantir ao Grêmio a possibilidade de ter um novo contrato com o Maxi – explica Costa. – O Grêmio se mobilizou no sentido de ter esse atleta porque acredita na sua qualidade. O jurídico será um mecanismo dessa permanência – complementa.

Quando Grêmio assinou com Maxi em fevereiro foi estabelecido que o clube poderia ampliar o contrato com o atacante por mais três anos, caso comprasse esses 50% dos direitos federativos do jogador. Assim, o Tricolor também garante autonomia para decidir a venda para outro clube.

– Existe um contrato e é nesse sentido que vamos trabalhar. Não temos outra alternativa a não ser fazer esse depósito. O Grêmio tem que fazer essa transação para não perder as garantias contratuais – explica o advogado.

Segundo Rui Costa, o Grêmio não está entrando em litígio com o atacante. Se Maxi não aceitar a quantia, o departamento jurídico poderá tomar outras atitudes.

– O Grêmio não está entrando em conflito com o atleta. Está utilizando a Justiça de forma muito cautelosa no sentido de atuar preventivamente e preservar o clube. Nesse momento, o Maxi pediu mais tempo para pensar por motivos particulares. Evidentemente que o atleta pode recusar esse valor. Nesse caso, teremos outra situação, que pode acarretar em nova abordagem jurídica – afirma o advogado.