Em vez de frio, calor. E em vez de Europa, a escolha do lateral-direito da Inter de Milão e da Seleção Brasileira Maicon Sizenando para curtir os poucos dias de recesso da temporada de futebol italiano foi o Balneário Rincão, em Içara, Sul do Estado. Mas dessa vez, além da família, o atleta levou um convidado especial: Adriano, hexacampeão brasileiro pelo Flamengo.

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O Imperador, que está hospedado na casa de Sizenando, desperta o interesse dos veranistas, mas sua presença é um mistério. Maicon chegou ao balneário com a mulher Simone e os filhos, Marcella, seis anos, e Fellipe, quatro, na última quarta-feira, dia 23. Foi recebido com festa, acompanhado de um campeão rubro-negro ilustre. De acordo com Maicon, Adriano veio com a namorada e participou da comemoração natalina, com direito a Papai Noel, para a alegria dos filhos e sobrinhos do lateral.

O Imperador não concedeu entrevista para a reportagem do Diário Catarinense e não apareceu durante a permanência da equipe na casa de praia da família Sizenando. O segredo é tão bem guardado que poucos veranistas imaginam a presença do jogador na praia.

Morador distante apenas quatro casas da família Sizenando, João Henrique Bortoluzzi, 73 anos, não viu Adriano na rua e tem suas dúvidas sobre a visita do atleta. Mas sabe quando Maicon está presente:

— Ele chegou quarta-feira, teve festa e toda vez que ele vem a família solta fogos, apesar de serem discretos. Nesses dias, muita gente procura a casa. Acho que o Adriano é lenda — aposta Bortoluzzi.

Enquanto uns duvidam, outros fazem planos para forçar um encontro com o atacante do Flamengo. O designer Júlio Cezar Colombo, 46 anos, já viu Maicon correr na praia. Se Adriano estiver mesmo no Balneário Rincão, ele quer ver.

— Vou programar uma corrida para amanhã (sábado) de manhã e ver se eu cruzo com o Adriano — programa.

Num dos quiosques das dunas da praia, os amigos Júlio Cezar Crescêncio, 31 anos, Samuel Lemos, 27 anos, e Fernando Inácio, 27, chegaram ao meio-dia de sexta-feira e prometeram ficar de olho em quem passava.

— Se o encontrarmos ele não foge: vamos pagar uma cerveja, tirar uma foto e ainda pedir um autógrafo — afirmam, com expectativa.