| 18/12/2009 18h28min
Ao ser flagrado pela segunda vez pelo exame antidoping, por uso de cocaína, antes de ser julgado pela primeira infração, o atacante do Botafogo Jobson se tornou um caso inédito de doping. O médico Eduardo De Rose, diretor do departamento Antidoping do COB e membro do Conselho de Fundação da Agência Mundial Antidoping, afirmou não ter conhecimento de outra situação como a do jogador:
— Eu não tenho notícia que tenha existido um caso igual a este anteriormente. Em 30 anos, eu nunca vi um caso igual. Eu não sei responder se ele será banido porque eu não sei como os auditores do Tribunal de Justiça Desportiva da CBF vão entender essa sequência de resultados analíticos adversos — afirmou De Rose.
Segundo o médico, os auditores poderão entender o caso de Jobson de duas maneiras diferentes para decidir sobre a reincidência, o que poderia ocasionar a punição do atleta do esporte:
— Tanto eles podem entender que, por não haver o primeiro julgamento, não
houve uma reincidência, como eles podem
entender que houve dois casos e, portanto, que houve reincidência. Eles também podem entender de julgar os casos juntos ou entender de julgar os casos separados. Se julgarem separados, quando sair a segunda decisão, já existindo a primeira, ele corre o risco de ser punido — disse o especialista, que também informou que não há normas da Agência Mundial para casos como o de Jobson.
Nesta quinta-feira, a CBF divulgou resultado do exame antidoping realizado após o jogo entre Botafogo e Palmeiras, no dia 6 de dezembro. O atacante já havia sido flagrado na partida entre o time carioca e o Coritiba, dia 8 de novembro.
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