| 25/10/2009 10h03min
Os dias que antecederam o clássico deste domingo entre Botafogo e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, o primeiro entre as equipes no Engenhão, foram marcado pela discussão sobre segurança.
No bojo da onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro nos últimos dias, um grupo de torcedores, rubro-negros e botafoguenses, é um exemplo do misto de preocupação e esperança que envolve o jogo.
A vendedora Cláudia Correa levará o filho Julio Cláudio, de 12 anos, ao Engenhão. O garoto entrará em campo com o time do Flamengo e, depois, ambos acompanharão a partida do setor Sul.
Por outro lado, o jovem Igor Dorileo, de 13 anos, amigo de Julio, não irá ao estádio. Como o pai não poderá comparecer ao jogo, a família do torcedor do Botafogo optou por evitar sua ida.
— Sempre venho aos jogos, viemos inclusive na partida contra o Avaí. Mas, desta vez, meu pai preferiu que eu não viesse — explicou o alvinegro.
O desejo dos três é de que, independentemente de estar ou não no Engenhão, poder ver apenas a festa das duas torcidas, sempre confusão antes, durante ou depois do clássico.
— Todos esperamos que ocorra tudo bem, claro, que muitas famílias, como eu e meu filho, possamos comparecer e festejar — resumiu Cláudia Correa.
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