| 24/10/2009 19h57min
Em um Maracanã com mais de 50 mil pessoas, o Vasco teve uma atuação razoável, mas passou pelo Bahia por 2 a 1 neste sábado e deu aquele que deve ser o passo decisivo para voltar à Série A, já que é possível subir na próxima rodada. Os gols foram de Fágner, Elton, com Paulo Isidoro descontando.
Mesmo entre um susto e outro, o Vasco dominou as ações no primeiro tempo. De início veloz e insinuante, explorando a habilidade de Alex Teixeira e os avanços de Ernani, tudo pela esquerda, o time de Dorival Júnior foi caindo de produção aos poucos. O forte calor, aparentemente, foi o principal vilão.
O Bahia não apertava muito a marcação, apesar da situação complicada na tabela da Série B. Na frente, esteve próximo de abrir o placar com Nadson, que furou após rebote de Prass em chute de Ananias. No mandante, Souza errava poucos passes e dava consistência ao meio cruzmaltino, ao lado de Nilton, também seguro.
Aproveitando-se de erro grotesco de Evaldo na saída de bola, Fagner tabelou com Adriano, que entrara na vaga de Fumagalli, machucado, e acertou o ângulo de Marcelo, de pé esquerdo, aos 37 minutos.
Vale lembrar que a equipe carioca atuou sem Carlos Alberto, vetado por conta de um inchaço no dedão do pé esquerdo, o que limitou as opções de ataque. O capitão é referência e costuma prender muito os adversários em sua cola.
O segundo tempo foi morno. Nos primeiros 15 minutos, raríssimas jogadas de perigo foram criadas. Sem qualidade, o Bahia não oferecia resistência e o Vasco não forçava a barra. Com a diminuição do calor, as jogadas voltaram a surgir. Adriano e Elton, mal até aqui, perderam chances incríveis.
Alex Teixeira fazia a festa pelos dois lados e o camisa nove Elton resolveu agir e acertou sua primeira jogada. Dela, saiu o segundo gol, em belo giro e chute, após passe de Amaral.
O técnico Paulo Bonamigo mexeu na equipe e deu certo. Em trama entre Beto e Paulo Isidoro, o veterano meia diminuiu, ao tocar na saída de Fernando Prass. Até o fim, não houve muita emoção, à exceção de um bom chute de Ernani, que obrigou ao goleiro vascaíno a fazer ótima defesa.
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