A situação da Ferrari não é nada boa em Cingapura. Nenhum dos dois pilotos da equipe italiana conseguiu chegar nem à parte final do treino classificatório. Kimi Raikkonen conquistou apenas a 13ª posição, enquanto Giancarlo Fisichella, que ocupa o carro de Felipe Massa, não passou nem do Q1 e larga em 18º lugar, neste domingo.

O finlandês reconhece que o desempenho dos carros vermelhos não foram o esperado, mas sabe que isso se deve ao abandono do desenvolvimento do F60, carro utilizado pela escuderia de Maranello na atual temporada.

– Infelizmente, hoje (sábado) nós não fomos rápidos o suficiente para chegar ao Q3 e não tinha nada que poderíamos fazer sobre isso. É lógico que, com a melhora dos outros carros, corrida após corrida, pagamos um preço grande pela decisão de parar de desenvolver o F60. Podemos esperar uma corrida complicada amanhã (domingo), já que é muito difícil ultrapassar aqui (em Cingapura), então chegar aos pontos vai ser muito difícil. É verdade que qualquer coisa pode acontecer em uma pista como esta e vamos ter de fazer nosso melhor para aproveitar as oportunidades que surgirem - declarou, desapontado, Raikkonen.

Fisichella, por sua vez, assume que ainda não conseguiu se entender com o modelo da Ferrari e por isso ainda não consegue tirar do carro tudo o que a máquina pode oferecer.

– É claro que estou desapontado com este resultado. Queria ir melhor, mas ainda não encontrei o melhor nível de confiança neste carro. É quase como se o carro estivesse me pilotando, e não ao contrário, principalmente em uma pista tão difícil. Eu não tenho a confiança para chegar ao limite. Naturalmente, começar em 18º significa que podemos esperar uma corrida muito difícil. Vou tentar ganhar algumas posições na largada e depois o manter o melhor ritmo de corrida possível. Terminar nos pontos seria o máximo, mas mesmo isso vai ser uma meta muito complicada de atingir - afirmou um conformado Fisichella.