| 15/09/2009 09h02min
A FIA ofereceu imunidade ao diretor de engenharia da Renault, Pat Symonds, se ele revelar detalhes do acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008. A equipe é acusada de ter mandado o brasileiro bater a fim de forçar a entrada do safety car na pista e, consequentemente, beneficar o companheiro Fernando Alonso. O chefe Flavio Briatore e a escuderia negam. O caso será julgado em 21 de setembro. As informações são do Daily Mail.
No encontro entre Symonds e membros da FIA durante o GP da Bélgica, o engenheiro confirmou que houve uma reunião entre ele, Briatore e Nelsinho antes da corrida no circuito asiático.
– Não tenho intenção de mentir. Eu não menti, mas reservei minha posição um pouco – teria declarado Symonds na ocasião.
– Certamente os dados do carro indicavam que algo incomum aconteceu onde ele bateu - de acordo com especialistas que analisaram os fatos. Há o suficiente para se realizar uma investigação – declarou o presidente da FIA, Max Mosley, ao The Guardian.
A transcrição das conversas entre Nelsinho e a equipe durante a corrida foi liberada e será usada no julgamento em Paris. Alonso, que alega não ter envolvimento no plano, fez uma parada não programada na volta 12, quatro antes do previsto. Piquet bateu duas voltas depois e o safety car foi usado por seis voltas. Depois, todos os adversários do espanhol tiveram que visitar os boxes, o que facilitou o avanço dele até a liderança da prova.
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