| 10/09/2009 04h23min
Ameaçado outra vez de rebaixamento à Série B, o Náutico projeta o início de sua salvação a partir do jogo contra o Grêmio, domingo, nos Aflitos. A partida seguinte, contra o Atlético-MG, também será em casa.
No segundo turno, o time de Geninho tem sabido tirar proveito do fator local. Em dois jogos, marcou cinco gols e não sofreu nenhum.
Dos 19,8 mil lugares do estádio, cerca de 15 mil deverão ser ocupados por torcedores do Náutico. A frequência aumentou desde que entrou em vigor o programa do governo estadual que concede desconto nos ingressos a quem apresentar notas fiscais.
O empate contra o Fluminense, no Maracanã, representou a saída do Náutico da zona de rebaixamento, após 14 rodadas. Em cinco delas, o time ocupou a lanterna. É, também, o melhor momento desde a chegada do técnico Geninho, contratado em julho para o lugar de Márcio Bittencourt.
Quatro anos depois, ainda há lembranças da Batalha dos Aflitos, jogo em que
o Náutico perdeu para o Grêmio e viu escapar a chance
de subir à Série A. O lateral-esquerdo Anderson Santana, que atuava nas categorias de base do Cruzeiro em 2005, tem fortes lembranças do jogo.
– Não tem como esquecer. O pessoal daqui sempre fala no pênalti desperdiçado pelo Náutico no fim do jogo e na grande jogada do Anderson no gol do Grêmio. A partida ficou gravada para sempre – diz.
Para o jornalista Elias Roma Neto, setorista do clube pernambucano no Jornal do Commércio, a Batalha dos Aflitos representa apenas “um trauma do passado”.
Segundo ele, o que tem representado um diferencial para o time é o desempenho do atacante Carlinhos Bala. Sete de seus nove gols no Brasileirão foram marcados a partir da chegada de Geninho.
O retrospecto
Náutico 2x1 Santo André
Avaí 2x1 Náutico
Náutico 2x0 Goiás
Cruzeiro 4x2 Náutico
Náutico 3x0
Atlético-PR
Fluminense 1x1 Náutico
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