| 02/09/2009 19h37min
As investigações da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) dentro da equipe Renault estão indo além da suspeita batida de Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura do ano passado.
A equipe francesa está sendo acusada de ter premeditado a batida do brasileiro para ocasionar a entrada do carro de segurança e favorecer o espanhol Fernando Alonso, que acabou vencendo a corrida.
Segundo o jornal britânico "The Independent", a FIA está considerando outros casos além da corrida em Cingapura, com as investigações sendo iniciadas em Spa-Francorchamps, na semana passada.
As investigações contaram com diversas perguntas ao chefe de engenharia, Pat Symonds, e ao piloto Fernando Alonso, segundo a publicação do jornal inglês.
O jornal "Daily Express" alegou que Flavio Briatore, chefe de equipe da escuderia francesa, foi submetido a uma série de perguntas feitas por um advogado na Bélgica. "Diversos engenheiros da equipe foram
interrogados. As fitas com gravações do rádio também
já foram recolhidas para serem examinadas", publicou o jornal.
O ex-chefe de engenharia da Renault, Denis Chevrier, trabalhou na corrida em Cingapura no ano passado. Ao ser questionado sobre o assunto, ele diz que não teve qualquer acesso a estratégia daquela corrida.
— Posso assegurar que, se isso for verdade, é uma atitude totalmente contrária à filosofia da Renault — disse Denis Chevrier.
Frank Montagny, ex-piloto de testes da equipe, não acredita nas acusações.
— Mesmo quando você recebe ordens para deixar alguém passar já é perturbador. Mas provocar um acidente é algo pior ainda. Nem mesmo em um sonho. Ninguém pode dar instruções como essas. Nunca ouvi nada parecido na F-1 — disse Montagny ao site "20minutes.fr".
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