| 28/08/2009 22h21min
A Portuguesa já começa a sofrer os prejuízos da confusão no vestiário do clube na partida da última terça-feira, contra o Vila Nova.
Na tarde desta sexta-feira, o vice-presidente do STJD, Virgílio Val, acatou o pedido da Procuradoria Geral e interditou o Canindé, até que o julgamento do caso aconteça. Com a decisão, o jogo contra o Figueirense, na próxima semana, não poderá ser realizado no estádio.
Procurado pela reportagem do site Lancenet!, o presidente do STJD, Rubens Approbato, considerou um absurdo o fato de pessoas entrarem armadas no vestiário de um clube.
— Essa decisão se deu pela celeuma de pessoas entrarem armadas em um vestiário. Se hoje dirigentes, conselheiros ou alguém puder fazer isso, mais pra frente aqui vai estar pior que o Afeganistão — disse.
Ainda segundo Approbato, o processo, que está em fase embrionária, irá apurar se futuramente serão tomadas outras atitudes. A denúncia do caso será feita
segunda-feira.
Apesar de a punição ter sido
confirmada pela presidência do STJD, o vice-presidente de futebol da Portuguesa, Luiz Iaúca, afirmou que o clube não recebeu nenhum comunicado oficial da interdição do estádio.
De acordo com Iaúca, já foram vendidos ingressos para a partida da próxima terça-feira, contra o Figueirense, e o policiamento já foi pago.
— Nós não recebemos nada oficial, nem a Federação Paulista, que é quem organiza o evento. Vamos fazer o quê com os ingressos vendidos? — contestou o dirigente, que não vê motivos para a punição.
— Vamos recorrer. Interditar por quê? Não aconteceu nada, apenas conselheiros cobraram os atletas, que é algo normal no futebol — concluiu.
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