| 22/08/2009 18h10min
Lico foi um craque que conquistou títulos importantes, como o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial pelo Flamengo. Mas o ex-ponta esquerda também defendeu a camisa do Avaí, onde também foi técnico. Neste domingo, quando as duas equipes se enfrentarão na Ressacada, ele estará dividido, embora considere o Leão com um pouco de favoritismo.
— Hoje, tem que jogar muita bola para ganhar do Avaí — avisou.
O jogador nasceu em Imbituba, cidade onde ainda mora. Lá, ele dirige a Associação Paes Leme Esporte Clube (Plec), escolinha voltada para 50 garotos. Também coordena a Lico Sport Center, em Florianópolis, que conta com 30 meninos.
Nesta função, ele usa a experiência de ter jogado em um dos melhores times do Flamengo, ao lado de Zico, Leandro, Júnior, Adílio e Andrade. Mas também jogou ao lado de Veneza, Balduíno e Renato Sá, no Avaí dos anos de 1976 e 1977.
Em 1989, ainda teve uma passagem como treinador do Leão. Sua
principal marca, além da habilidade, era a entrega em cada
partida disputada.
— As torcidas sempre me aceitaram pelo que mostrei dentro de campo, como luta, garra e entrega. Eu defendia a camisa, não gostava de perder. Todo atleta tem que ter isso. É isso que marca um jogador de futebol — contou.
E, estas características, estão mais presentes no atual time do Flamengo ou do Avaí?
— Vejo mais no Avaí. O Flamengo parece estar mais acomodado, se doando menos.
Ex-jogador alerta para a força da camisa
Lico prevê um jogo disputado. Sabe que a torcida lotará a Ressacada e vai empurrar o Leão. Mas, por ter vestido a camisa do Flamengo, conhece a força que ela tem.
— O Flamengo é um time grande, não se altera com a torcida. Acho que a capacidade individual vai decidir o jogo.
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