| 19/08/2009 11h34min
Não foi à toa que o técnico José Roberto Guimarães alertou as jogadoras, no primeiro treino, em Tóquio, sobre a importância de se poupar energia. A vitória desta quarta-feira, sobre a Rússia, na primeira partida da fase final do Grand Prix de vôlei, provou que o treinador estava certo. A decisão no tiebreak e a virada após estar perdendo por 12/14, foi muito comemorada. Mas o treinador confessa que não precisava passar por tanto sofrimento à beira da quadra.
– Foi bom porque estávamos atrás no placar, conseguimos nos recuperar, e vencer por 16 a 14. Temos que tirar isso como o lado positivo. Mas perdemos muitos contra-ataques importantes. Foi um jogo difícil, com bolas mais altas e mais lentas, completamente diferente do que havíamos enfrentado na fase classificatória – ressaltou.
– Nosso sistema defensivo não funcionou como deveria, e não conseguimos parar o ataque russo do jeito que queríamos. Mesmo assim, conseguimos reverter o quadro. Isso dá uma maior motivação ao grupo para as próximas partidas – completou.
Maior pontuadora do confronto, com 28 pontos – 23 de ataque, dois de bloqueio e três de saque -, Sheilla fez sua análise da partida.
– Foi um jogo de altos e baixos, mas o importante foi que na hora de decidir sacamos bem. Temos que continuar assim. Estávamos atrás no placar no tiebreak e fomos buscar a vitória – salientou.
A levantadora e capitã da seleção brasileira, Dani Lins, afirmou que o grupo já estava esperando uma partida difícil.
– Nossa diferença foi quando começamos a sacar bem e conseguimos bloquear. Os jogos contra a Rússia são sempre assim, difíceis e de muita defesa – observou.
Pelo lado da Rússia, Ekaterina Gamova foi a maior pontuadora, com 24 acertos. Em seguida, aparece Natália, com 22 pontos, Mari com 19, e Fabiana com 18.
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