| 15/08/2009 14h54min
Em uma partida emocionante, o título da Liga Nacional Feminina 2009 ficou com a Cativa/Santa Catarina (Pomerode/Brusque). A equipe de Santa Catarina venceu a batalha de cinco sets e 2h42min contra o São Bernardo por 3 a 2 (24/26, 25/19, 21/25, 29/27 e 19/17) e ficou com a medalha de ouro da competição, disputada no ginásio Poliesportivo de Juazeiro do Norte (CE). O terceiro lugar ficou com o Rio do Sul, que venceu a Fênix do Rio Verde (GO) por 3 sets a 1 (25/21, 20/25, 25/8 e 25/13), em 1h35.
Disputada desde 2002, a Liga Nacional já viu outras quatro equipes femininas catarinenses subirem ao lugar mais alto do pódio: a Buettner Vôlei, em 2003, a Furb/BluVôlei, em 2005, a Cimed/Brasil Telecom, em 2006, e a Brusque/Brasil Telecom, em 2007.
— Foi um grande jogo. Fizemos um estudo sobre a equipe do São Bernardo e conseguimos desenvolver uma boa tática para enfrentá-las. Estivemos em situações bastante adversas ao longo do jogo, mas não desistimos nunca. Mas
esta vitória não nos ilude.
Estamos apenas iniciando o projeto e ainda temos muito a melhorar — comenta o técnico Rogério Portela.
Na decisão, o treinador lançou mão de duas de suas mais jovens atletas, a levantadora Flavia, de 19 anos, e a oposto Tandara, de 20, que tiveram desempenho determinante na vitória. A atacante do time catarinense e campeã mundial infanto-juvenil em 2005 e juvenil em 2007, marcou 18 pontos no jogo e foi a maior pontuadora da equipe na final, com dois a menos que a central Bia, do São Bernardo.
— Essa é a minha função na equipe. Não participo da recepção justamente para ficar livre para vir com tudo na hora do ataque. Quando a bola sobe na minha frente, tenho que bater com força nela — brinca a oposto, que prevê uma grande evolução da equipe até a Superliga.
O desempenho da atacante rendeu elogios até do técnico rival, José Alexandre Devesa:
— Foi um jogo muito estudado dos dois lados. No final, a Tandara foi praticamente perfeita e
fez a diferença. É uma jogadora de nível de
seleção brasileira. Mas saio satisfeito com a minha equipe. Fizemos uma ótima final e um belo papel na Liga Nacional — comenta.
Aos 19 anos, a levantadora Flavia substituiu a capitã Karine e deu conta do recado. Comandando a equipe com personalidade, a jovem promessa deu outro ritmo aos ataques catarinenses.
— Entrei bastante tranqüila, concentrada em ajudar a equipe da melhor maneira possível. Procurei colocar todas as atacantes para jogar, pois esta é a principal função de uma levantadora — comenta a jovem levantadora.
O desempenho da dupla satisfez ao técnico Rogério Portela, que comemorou o fato de tê-las no grupo.
— É muito gratificante ver que tenho no elenco duas jovens como a Flavia e a Tandara, que é um pouco mais rodada. São jogadoras capazes de resolver uma partida — vibra o treinador.
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