Assim como um romance proibido, mantido a sete chaves, Ferrari e o Banco Santander iniciaram no ano passado as primeiras conversas para uma grandiosa e lucrativa união. Mas como um dos lados era comprometido - O Santander até então era um dos principais patrocinadores da McLaren - os dois lados fizeram de tudo para esconder o "caso". No entanto, a Imprensa especializada logo tomou conhecimento do fato, gerando uma série de especulações não confirmadas, pelo menos até agora. Nesta segunda-feira, o jornal espanhol 'Marca' estampou em seu site que a escuderia italiana resolveu assumir oficialmente seu "affair" com o banco, e o cenário onde a aliança será sacramentada já foi escolhido: Monza, palco do Grande Prêmio da Itália.

Ainda de acordo com os burburinhos dos bastidores, a união entre a fábrica de Maranello e a entidade financeira poderia precipitar a ida do piloto Fernando Alonso para a Ferrari, pois este seria o desejo do presidente do Santander, Emilio Botín, a quem o 'Marca' chega a se referir como 'mecenas'. Caso a notícia seja confirmada, esta seria a primeira vez na história que um piloto espanhol se sentaria no cockpit de uma Ferrari, exceção feita para o piloto de testes Marc Gené. O 'Marca' afirma que Botín acompanhou Alonso em sua "aventura maclareniana com fé cega", mas agora quer abrir um novo caminho na Fórmula Um.

A Itália, de um modo geral, aponta Alonso como sucessor de Kimi Raikkonen na escuderia do cavalinho, a qual estaria apenas aguardando a recuperação do brasileiro Felipe Massa. Alonso já teria até mesmo assinado contrato com a Ferrari, mas por questões legais e respeito a Renault, não foi confirmado. Isto deve ser feito provavelmente em Valencia, uma vez concluída a temporada.