| 25/07/2009 14h07min
O Brasil continua na luta pelo octacampeonato da Liga Mundial de vôlei. Neste sábado, a equipe do técnico Bernardinho passou pela Rússia por 3 a 0, na Beogradska Arena, em Belgrado, e carimbou vaga para a decisão. As parciais foram de 25/17, 25/21 e 25/21.
O time do técnico Bernardinho volta à quadra neste domingo, às 15h (de Brasília) para enfrentar o vencedor de Sérvia e Cuba. Já a disputa pela medalha de bronze será às 12h.
Sem o central Rodrigão, poupado por ter sofrido um leve estiramento no ombro esquerdo, a seleção brasileira entrou em quadra com Sidão. Do banco, um dos principais jogadores da equipe e remanescente da geração de diamante, assistiu aos seus companheiros arrasarem os russos no primeiro set.
O jogo
Murilo abriu o placar com uma pancada na ponta. Um saque de Bruninho desarrumou o time russo, que viu no marcador 4/0. O comandante da Rússia, o italiano Daniele Bagnoli, pediu tempo para reorganizar sua seleção. A pausa funcionou, e os russos voltaram mais atentos. No entanto, a estratégia do saque forçado por parte do Brasil não permitiu a reação russa.
As pancadas de Murilo ainda surtiam efeito, quando o capitão Giba começou a despontar. Principalmente crescendo do fundo de quadra, ele foi responsável pela grande vantagem que a seleção colocou no placar. Entre um ataque e outro, até o líbero Serginho teve oportunidade de marcar um ponto. Em uma largada de toque, ele jogou a bola no chão da quadra rival e foi abraçado pelos companheiros. O espírito de união embalou a equipe, que fechou com tranquilidade em 25 a 17.
Mas o Brasil sabia que não seria fácil. A Rússia, com grandes jogadores em seu elenco, não se renderia tão fácil. E o segundo set mostrou isso. As seleções se alternaram à frente do marcador durante todo a parcial. O técnico Daniele Bagnoli usou da experiência do seu grupo, que, diferente das demais equipes, não passa por uma renovação, e fez muitas mexidas com o objetivo de confundir
a equipe brasileira. Os
russos tomaram a frente do placar: 15/13. Sidão empatou com dois saques certeiros, e Bagnoli parou o jogo. Foi quando o capitão Giba decidiu o período. No retorno à quadra, após um erro do Brasil, no qual Murilo sentiu o dedo indicador da mão esquerda, ele abraçou o ponteiro, acalmou os ânimos dos jogadores e chamou a responsabilidade para si. Abusou dos ataques e, em um ace, marcou 25/17.
A dificuldade encontrada no segundo set serviu de motivação para o Brasil no terceiro, que deu um passeio nos russos em quadra. Giba, Murilo e Sidão continuaram sendo os destaques, com bons ataques e saques forçados. A Rússia não esboçou reação. Apenas Bagnoli, que coçava a cabeça com cara de preocupado. Enquanto isso, do outro lado, Rodrigão sorria. Do banco de reserva, o central pode ver a vitória por 25/21 e lembrar que os algozes de 2008, aqueles que o fizeram amargar o quarto lugar no Rio de Janeiro, já garantiram, pelo menos, a medalha de prata à renovada seleção
brasileira.
Com informações do GloboEsporte.com
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