Conversei com uma pessoa que teve contato direto com Ronaldo Fenômeno em pessoa hoje, horas antes da decisão da Copa do Brasil. Direto mesmo. Conversou com ele no hotel Intercity, onde está hospedada a delegação do Corinthians, em Porto Alegre. Um segurança o levou ao sétimo andar, onde está Ronaldo, no mesmo quarto de Jorge Henrique.

O andar está bloqueado para o público. Para chegar até o sétimo, só um cartão magnético especial.

Ronaldo passou a tarde de bermuda, agasalho do Corinthians e chinelos de dedo. À tarde, o sétimo andar virou restaurante. Para não obrigar os jogadores a descerem até o restaurante e ter contato com torcedores, o Corinthians improvisou uma mesa ali mesmo: frutas, água, sucos, pães. Um café da tarde e tanto.

Agora, curiosa mesmo foi a explicação do técnico Mano Menezes sobre a escolha do hotel para a delegação se hospedar em Porto Alegre. Imaginava-se que a escolha fosse recair em algum lugar afastado de Porto Alegre, quem sabe Viamão ou alguma cidade do Interior. Mas Mano, gaúcho de Passo do Sobrado, onde nasceu no dia 11 de junho de 1962, foi esperto.

Ele pensou: por que não fazer o inverso e ficar o mais perto possível do hotel do Inter?  Tudo bem que as torcidas entraram em acordo e prometeram que não haveria foguetório. Nem lá, nem aqui. E, de fato, não houve. Mas é sempre melhor se prevenir. Enfim, a resposta de Mano sobre a estratégia do hotel:

— Quem mora na aldeia conhece os caboclos, né?. 



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