Ainda abalado com a que considera "a pior noite da minha vida", o volante Elicarlos, 24 anos, ainda demonstra revolta e surpresa com aquilo que considera um ato de racismo de Maxi López. Elicarlos conversou na manhã desta quinta-feira com ZH. Conseguiu dormir por volta das 5h, após atender a diversos telefonemas solidários de amigos e familiares.

Alguns trechos da entrevista:

ZH: O que aconteceu ontem à noite?

Elicarlos: Disputei uma bola com Maxi, ele não gostou, virou-se para mim e disse: "macaco". O Wagner também ouviu, ficou p*, e foi para cima dele. Na hora, não acreditei naquilo, fiquei sem reação.

ZH: Você aceitaria um pedido de desculpas de Maxi?

Elicarlos: Não sei. Não sei. Foi algo muito duro, difícil de aceitar. Fiz a coisa certa, fui à Polícia denunciá-lo. Nem sei se ele vai ser punido ou suspenso. Não sei se posso perdoá-lo.

ZH: Você já havia passado por uma situação dessas antes?

Elicarlos: Nunca, nunca. E nem pensei que passaria por isso um dia.

ZH: A direção do Grêmio alega que você foi induzido pela direção do Cruzeiro a denunciar Maxi.

Elicarlos: Foi coisa minha, ninguém me mandou fazer nada. Não posso aceitar ser tratado assim por ninguém.

A entrevista completa com o jogador você confere em Zero Hora desta sexta-feira