| 04/06/2009 16h31min
A propósito da ascensão de Marcelo Grohe à titularidade do Grêmio, até a volta de Victor da Seleção Brasileira, no fim do mês, após a Copa das Confederações. Os gremistas estão apreensivos, para dizer o mínimo. Na memória de boa parte da torcida está a derrota de 4 a 0 dos reservas para o Caxias, no Gauchão deste, o jogo que precipitou o Gre-Nal do segundo turno e acabou por eliminar o Grêmio. Então, para esperança azul, vamos a uma lembrança para acalmar nervos exaltados.
Foi Victor, e não Marcelo Grohe, o goleiro que dançou o quatrilho no Centenário.
Victor era o único titular naquela oportunidade. Grohe disputou quatro jogos
no Gauchão e não perdeu nenhum. Em 2006, chamado para os gre-nais decisivos a partir da lesão de Galatto,
teve atuação irrepreensível. Há quem sustente que vacilou na eliminação da Copa do Brasil do ano passado, mas também não tomou nenhum frango. Grohe tem tudo para fazer carreira: é alto (1m88cm), jovem (22 anos) e passagem pelas seleções de base da CBF.
Titular até o dia 28, contra o Sport, Grohe estará em campo no dia 17 contra o Caracas e na primeira partida da semifinal, caso o Grêmio elimine os venezuelanos. Como se Victor continuar operando milagres é bem provável que seu destino seja a Europa logo ali adiante, esta série de jogos pode ser decisiva Grohe e o próprio Grêmio.
Será que ele ganhará luz própria ou será um novo Murilo, eterna sombra de Danrlei nos anos 90?
É o que Grohe terá de provar a partir de hoje, contra o Náutico, no Olímpico.
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