| 22/05/2009 09h43min
Depois da saída da veterana Fofão, a seleção brasileira feminina perdeu de uma só vez dois cargos de confiança: levantadora titular e capitã. Em 2009, as novatas Dani Lins e Ana Tiemi serão a solução para o primeiro problema. Segundo José Roberto Guimarães, uma delas pode ser a chave para resolver o segundo também. O técnico ainda não decidiu qual jogadora comandará a equipe dentro da quadra, mas deixou escapar que, pela posição de liderança, as levantadoras são suas prediletas para a vaga. As informações são do GloboEsporte.com.
– É uma expectativa grande. Mas eu sempre preferi levantadoras capitãs. Vamos ver – despistou.
Zé Roberto Guimarães, que está em Saquarema desde a última segunda-feira, contou ter ficado bastante satisfeito com o trabalho das duas levantadoras. O técnico lembrou que ambas precisam de mais experiência na seleção, sobretudo em jogos internacionais, mas mostrou otimismo sobre a renovação da posição na equipe.
– A Ana é uma menina que se movimenta bem. Precisa ter algumas correções de gestos, mas tem muito potencial. A Dani amadureceu bastante depois de três anos no Rio de Janeiro, está mais tranquila. Agora é o momento em que ela vai poder ter uma oportunidade, vai conseguir a experiência que falta – afirmou o treinador.
Titular do Rio de Janeiro, Dani Lins deve levar a melhor sobre Ana Tiemi, que passou a última temporada na reserva de Carol Albuquerque no Osasco. A levantadora da equipe carioca não sabe se conseguirá se firmar na seleção, mas garante que está pronta para assumir qualquer responsabilidade que lhe for atribuída pelo treinador.
– Toda levantadora tem muita responsabilidade, porque o time depende dela. Já estou pegando o ritmo das meninas. Hoje, sei que preciso estar o tempo todo em forma e psicologicamente estou mais tranquila também, embora ainda tenha muito a amadurecer. Mas se ele achar que eu estou pronta, vou dar a cara para bater sem medo – assegurou.
No entanto, a jogadora mais experiente do atual elenco, a líbero Fabi, de 29 anos, lembra que, independentemente de quem ficar com a faixa, a equipe tem muitas líderes.
– A gente consegue dividir bem essa responsabilidade. As meninas mais velhas dividem a sua experiência com as mais novas. Temos várias jogadoras que podem contribuir para que possamos formar várias capitãs dentro do time – analisou.
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