No Maracanã, sábado, Evando quer repetir o que fez em 2006: gol. Na época, ele jogava pelo Fluminense, que venceu o Cruzeiro por 1 a 0. Agora, o atacante defende o Avaí e vai enfrentar o Flamengo. E, apesar da experiência, continua achando um momento especial jogar em um dos estádios mais importantes do mundo.

A comparação do atacante é simples: enquanto os turistas vão ao estádio tirar fotos, ele vai jogar.

— O atleta que falar que jogar no Maracanã não tem significado especial está mentindo. No mundo inteiro se ouve falar do Maracanã. Os estrangeiros que vão ao Rio tiram fotos lá. E eu, toda vez que entro ali, agradeço a Deus. Espero voltar a marcar de novo depois de três anos.

A torcida do Avaí também espera, mesmo porque o atacante voltou a mostrar sua força. Apesar de ter sido o goleador do time no Estadual, com nove marcados, muitas vezes Evando ficou na reserva. Mas, nos jogos decisivos, os avaianos pediram a sua presença no time. E, na final, ele marcou, assim como na estreia na Série A.

Evando apenas correu em volta do gramado nesta terça-feira. E quem observava o treinamento era o caminhoneiro Pedro Rodrigues, de 35 anos, que vestia camisa do Flamengo. Ele levou uma carga de cimento para as obras na Ressacada e aproveitou para olhar os jogadores. Mas não era um espião:

— Tomara que o Avaí ganhe porque é daqui. Acho que vai dar 2 a 1.