| 13/05/2009 08h52min
O futuro da equipe de vôlei profissional em Joinville está nas mãos de Giovane Gávio. Segundo a assessoria de imprensa da equipe, ele vai se reunir com os diretores da Tigre até sexta-feira. No encontro, Giovane deve afirmar se existe ou não um novo parceiro para manter o projeto. Dependendo do que o técnico apresentar para os dirigentes da Tigre, o vôlei poderá continuar na cidade.
Na terça-feira, Giovane passou a tarde em reunião com possíveis parceiros. Em uma das poucas entrevista que concedeu, para o “Globo Esporte”, o treinador garantiu que ainda acredita em montar uma equipe para disputar a Superliga. A reportagem de “A Notícia” tentou entrar em contato com o bicampeão olímpico por celular, mas ele não atendeu às ligações.
O supervisor do time, Rodrigo Triches, admitiu que a situação é complicada. Mesmo assim, demonstrou otimismo.
— Tivemos algumas sinalizações positivas. Tenho certeza de que o projeto vai sair. Onde e como, ainda
não sei.As respostas mais concretas
acredito que teremos com o Giovane.
Para o dirigente, a possibilidade de manter a parceria com a Tigre e mudar de cidade está praticamente descartada.
— A direção da empresa não permitiria. Durante a Superliga, tivemos uma proposta da Prefeitura de Rio Claro, onde a empresa tem uma fábrica. Mas a direção da Tigre não aceitou a mudança e tenho certeza de que não vai aceitar — garantiu Triches.
Sem revelar com quem Giovane estaria negociando, o supervisor deu algumas dicas.
— Na última temporada, tivemos patrocinadores que eram de outro Estado. Vamos tentar um parceiro, que mesmo com sede em outra cidade, aceite que o time permaneça em Joinville — disse Triches, referindo-se à Braskem, que tem fábrica em Camaçari, na Bahia, e sede administrativa em São Paulo.
A empresa é produtora de resinas termoplásticas e uma das fornecedoras da Tigre.
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