| 21/04/2009 08h13min
O novo técnico do Grêmio deverá assumir o cargo em um mês. É o prazo pedido por Paulo Autuori à direção para que dispute a Copa do Príncipe e a Copa do Emir antes de deixar o Al-Rayyan, do Catar.
Autuori assinará até 31 de dezembro de 2010. Enquanto ele não vem, Marcelo Rospide seguirá como interino. Serão 45 dias à frente do time. Comandará contra o Boyacá, dia 28, nos dois jogos das oitavas-de-final da Copa Libertadores e nas duas primeiras rodadas do Brasileirão.
Ontem, Rospide, 38 anos, recebeu confirmação de que não será efetivado. Assim que o novo técnico vier, volta a ser auxiliar.
– Os jogadores gostam do Rospide. Apostamos que, com a união do vestiário, possa ir longe na Libertadores – disse o vice de futebol André Krieger.
Pode-se dizer que Rospide cresceu no Olímpico. Aos sete anos, foi inscrito na escolinha do Grêmio, em 1978. Chegou pelas mãos da mãe, Denise – falecida em 2004. Foi volante até os 18 anos, quando saiu dos juniores para tentar a sorte no Flamengo e no América-RJ. Não deu.
Aos 20 anos, após desistir de ser jogador, Rospide foi aprovado no vestibular e cursou dois anos de Filosofia na UFRGS. Trancou, pediu transferência para Educação Física em 1993 e assumiu como técnico-estagiário nas escolinhas do Grêmio.
Não saiu mais do clube. Nos últimos 15 dias, Rospide deixou o anonimato. Brinca que os filhos Ísis, sete anos, e Lucas, dois, o veem mais nos jornais do que em casa.
– A família está muito feliz. Até os meus parentes e amigos colorados passaram a torcer pelo Grêmio – divertiu-se.
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