| 08/04/2009 11h38min
A resolução nº 6 da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), emitida em 4 de abril, está causando polêmica neste início de Liga Futsal. O documento determina que todo jogador com ação judicial contra clubes participantes da Liga está impedido de jogar competições nacionais.
A medida atinge, em princípio, três jogadores, dois de equipes catarinenses: Márcio, da Krona; Xoxo, da Malwee; e Maiki, da Intelli, de São Paulo.
O documento da CBFS alega que a confederação é uma instituição que promove competições amadoras e que não registra contratos de profissionais de trabalho. Logo, uma ação trabalhista caracterizaria a profissionalização dos atletas.
Segundo o advogado catarinense Roberto Pugliese Junior, especialista em justiça desportiva, a medida da CBFS é arbitrária. Como os casos dos jogadores ainda não foram julgados, eles não podem ser considerados profissionais.
Márcio está impedido de defender a Krona porque tem uma
ação na Justiça trabalhista contra a Malwee, ex-clube
dele.
— Estou conversando com meu advogado e, se for o caso, vamos entrar com uma liminar — disse.
Xoxo passou o dia desta terça em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. O atleta esteve reunido com o advogado dele e representantes da Cortiana para tentarem chegar a um acordo.
— Minha ação contra o clube é por danos morais. Eles me fizeram pagar R$ 2 mil para que eu pudesse ser liberado. Alegaram que eu tinha dívidas com o clube. Agora, quero ser ressarcido — comentou.
Ele espera resolver a questão antes da estreia da Malwee, dia 11, contra o Praia, em Minas Gerais.
— Depois da resolução, eles estão fortalecidos e acreditam que eu possa ceder — disse.
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