| 13/01/2009 22h03min
A possibilidade do uso de pílulas de viagra para ajudar os jogadores na altitude boliviana de Potosí, local da segunda partida do Palmeiras pela Pré-Libertadores, não é vista com bons olhos pela comissão médica do clube. De acordo com Cláudio Pavanelli, fisiologista do time, a pílula não deve trazer melhora alguma no rendimento do atleta.
– O viagra é um potente vaso-dilatador, mas não adianta só ofertar mais sangue e oxigênio se o músculo não tiver capacidade para receber. É a mesma coisa que ter um tanque de gasolina maior, mas continuar com o mesmo motor – explicou o fisiologista palmeirense.
Para ele, a solução seria chegar para o confronto com o Real Potosí com, no mínimo, uma semana de antecedência. No entanto, a possibilidade de isso acontecer é quase mínima, pois o Palmeiras tem vários jogos em sequência. No dia 28, a equipe enfrenta os bolivianos no Palestra Itália. Em 1º de fevereiro, é a vez de encarar a Ponte Preta, pelo Paulistão, e três dias depois, atuar em Potosí, a quase 4.000 metros de altitude.
– O ideal seria chegar com alguns dias de antecedência, mas isso dificilmente vai acontecer. Vamos conversar e ver qual será a situação da equipe nas competições para definir – disse Pavanelli.
As informações são do site Globoesporte.com.
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