| 09/01/2009 06h55min
O tempo de duração do contrato era, até ontem, o obstáculo para o acerto entre Grêmio e Maxi López, 24 anos. Disposto a regressar à América do Sul, o centroavante argentino concorda com substancial redução de salário. Diante de sua pressão para voltar, o FC Moscou admite liberá-lo sem custos.
Em contenção financeira, o Grêmio não se mostra disposto a investir US$ 1,2 milhão (R$ 2,7 milhões) para ficar com Maxi López por apenas sete meses. Esse seria o valor gasto em salários, o que totaliza R$ 380 mil mensais. Na Rússia, o jogador recebe cerca de R$ 600 mil por mês.
— Queremos um ano de contrato. Não sei de onde tiraram esse otimismo todo de que o negócio está perto de ser realizado — disse o vice de futebol André Krieger.
Convicto de que o jogador fará sucesso no Olímpico, Krieger teme ser forçado a liberá-lo após a Libertadores, o que frustraria os torcedores.
Os empresários envolvidos no negócio raciocinam de forma contrária.
Alegam que Maxi López será emprestado com preço
fixado em 3,5 milhões de euros (R$ 10,9 milhões). Caso faça sucesso, o Grêmio poderá adquiri-lo e revendê-lo com boa margem de lucro a um clube do Exterior.
Por enquanto, o Grêmio não confirma a informação de que poderia recorrer a um grupo de investidores para fechar o negócio.
Enquanto isso, Jonas, reintegrado após jogar o Brasileirão pela Portuguesa, está disposto a permanecer no Olímpico. Contratado em setembro de 2007, não conseguiu firmar-se como titular. Em 2008, ficou fora dos planos do técnico Celso Roth após o Gauchão. Na Portuguesa, marcou 10 gols.
— Não vim aqui apenas para compor o grupo. Quero ficar e ser titular — avisou ontem o atacante, que também tem 24 anos.
"Não vim aqui apenas para compor o grupo. Quero ficar e ser titular", afirmou atacante
Foto:
Manu Fernandez/AP
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