Teve início por volta das 14h25min a sessão plenária na Câmara de Vereadores de Porto Alegre na qual serão votados os projetos dos novos estádios de Grêmio e Inter. Os vereadores discursam na tribuna. O presidente do Inter, Vitorio Piffero, e o presidente em exercício do Grêmio, César Pacheco, acompanham a sessão. Nas galerias do plenário, manifestantes carregam cartazes favoráveis e contrários à aprovação.

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Para sediar a Copa do Mundo de 2014, os clubes deverão entregar à Fifa, até 15 de janeiro, os projetos básicos de engenharia e arquitetura dos estádios, a identificação dos potenciais investidores e as garantias complementares firmadas pelos governos estaduais e municipais. Para isso, no caso de Porto Alegre, os dois projetos precisam ser votados pela Câmara.

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Com alterações, é grande a chance de os projetos dos novos estádios serem aprovados. Levantamento feito por Zero Hora com 32 dos 36 vereadores — cinco não foram localizados durante o feriadão — indica que 30 deles estão inclinados a votar favoravelmente, um está indefinido e um irá se abster.

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Discutidas em reuniões com a participação de integrantes da prefeitura e dos clubes, duas alterações ganham força entre diferentes bancadas. No projeto da Arena do Grêmio, uma tendência é encolher de 72 metros para 52 metros a altura máxima das construções, respeitando assim o limite permitido pelo Plano Diretor. No caso do Gigante para Sempre, do Inter, os vereadores pretendem assegurar o acesso público à orla do Guaíba, evitando a chamada privatização de áreas públicas.

Outra intenção é garantir que os clubes se responsabilizem por medidas compensatórias, como a abertura de vias nos entornos para compensar o aumento de fluxo de veículos em pontos já estrangulados, como a Azenha.

Um dos fatores que pesam para a aceleração da aprovação dos projetos dos clubes é a pressão do tempo. Pelo prazo da Fifa, Porto Alegre tem até 15 de janeiro para se credenciar a sediar os jogos.