| 08/12/2008 08h31min
O desejo de equiparação salarial com Muricy Ramalho, do São Paulo, Wanderley Luxemburgo, do Palmeiras, e Mano Menezes, do Corinthians, pode complicar a permanência de Celso Roth no Olímpico. O técnico, ao lado de Muricy e Luxemburgo, está indicado ao o prêmio de melhor do Brasileirão, cujo anúncio será hoje, no Rio de Janeiro.
Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Atlético-MG, Roth disse ser “bem real” a possibilidade de ficar. O técnico manifestou sua satisfação por poder começar uma temporada, sobretudo por já contar com um grupo montado. Mas não abre mão de um reajuste.
– Ele faz parte do quarteto dos melhores técnicos brasileiros. A diferença é que os outros
três têm remuneração muito melhor – disse o presidente Paulo Odone, que transmite o cargo para Duda Kroeff dia 22.
Muricy, Luxemburgo e Mano recebem salário superior a R$ 200 mil, o dobro do valor pago pelo Grêmio a Roth. Com dificuldades financeiras por não ter vendido ninguém em 2008, o clube não projeta grandes reajustes para a próxima temporada.
O Atlético-MG deseja a volta de Roth (trabalhou no clube em 2003). O técnico garante não ter recebido qualquer proposta para sair. Bem humorado, reconheceu que a dificuldade de relacionamento virou em empecilho na carreira de técnico.
– Não tenho carinha de bom pastor, não faço marketing – disse o técnico, para quem a dívida com a torcida pelas eliminações no Gauchão e na Copa
do Brasil “está muito bem paga com a vaga na Libertadores”.
Novo preparador físico
O Grêmio também contratará novo preparador físico. Flávio de Oliveira, trazido em janeiro com Vagner Mancini, vai para o Corinthians. Diante da impossibilidade do retorno de Paulo Paixão, Flávio Trevisan, que saiu com Mano Menezes no final de 2007, pode retornar.
– O mercado oferece profissionais de qualidade – disse o vice de futebol, André Krieger, sem aparentar maior preocupação com a mudança.
Em férias a partir de hoje, os jogadores se reapresentam dia 7 de janeiro. A pré-temporada será em Bento Gonçalves, como ocorre desde 2005.
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