| 07/12/2008 20h54min
Não houve tempo para comemorar a vitória por 3 a 1 sobre o Inter, na tarde deste domingo, pelo encerramento da Série A do Brasileirão. Após o apito final do jogo em Florianópolis, grande parte da torcida aguardou com angústia o resultado da partida entre Santos e Náutico. Um gol da equipe paulista salvaria o time da queda para a Série B. Mas isso não aconteceu.
A saída dos torcedores do Orlando Scarpelli foi sob um silêncio sepulcral. Quem esperava revolta, viu, na verdade, os fãs alvinegros decepcionados e sem força para protestar. Em menos de meia hora, o estádio estava vazio. Nas ruas, alguns já se preocupavam: "Agora, agüenta (sic) os avaianos...".
E também já havia os otimistas pelo retorno, que falavam em dar o troco: "Quando voltarmos, o Flamengo que se cuide". A equipe carioca foi goleada por 5 a 3 pelo Atlético-PR, na Arena da Baixada, e contribuiu para o rebaixamento do time catarinense.
Reação tardia
A reação do Figueirense no Brasileirão veio muito tarde.
Depois de um primeiro turno irregular, que deixou o grupo na 11ª posição da tabela, os catarinenses tiveram uma queda no rendimento no returno e amargaram uma seqüência histórica de seis derrotas consecutivas.
A três rodadas do encerramento da competição, o alvinegro tinha apenas 3% de chance de se salvar da queda. Entretanto, a chegada do técnico Pintado deu sobrevida à equipe. O treinador assumiu com a difícil missão de conquistar três vitórias — e conseguiu. Porém, não foi o suficiente. O Figueirense terminou o campeonato em 17º lugar, com a mesma pontuação do Náutico (44 pontos), mas perdeu no critério saldo de gols (-24 a -10).
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