| 06/12/2008 17h45min
O clima de fim de festa vale só para o Inter. Para o Figueirense, pode ser o início de um pesadelo. A partir das 17h deste domingo, o Estádio Orlando Scarpelli vai testemunhar se a bela Florianópolis terá dois clubes no Brasileirão (com a subida do Avaí) ou se apenas trocará de participante (com a queda do Figueirense).
Mas esse é o drama do Figueirense. O técnico Tite nada tem a ver com isso. Falou que a dignidade dele, dos jogadores e do próprio clube como instituição estão em jogo. Mas a verdade é que o Inter já pensa em em 2009.
Ainda na sexta-feira, nove jogadores foram liberados para curtir as férias. Os titulares Bolívar e Álvaro só jogarão porque não há zagueiros para escalar: Danny está suspenso, Índio segue lesionado e Orozco foi liberado para o nascimento do filho na Colômbia. Apenas garotos como Guto, Walter e Talles Cunha têm alguma motivação real para a partida.
No sexto lugar da tabela com 54 pontos, o Inter não corre risco de
perder vaga à Sul-Americana de 2009.
Mesmo se corresse, não se importaria: o título da competição garantiu ao clube vaga na segunda fase da edição do ano que vem. O adversário precisa vencer a qualquer custo. Primeiro clube na zona de rebaixamento (17º colocado com 41 pontos), o Figueirense trata o confronto com o Inter como final de Copa do Mundo.
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