| 03/12/2008 14h02min
O asterisco na planilha de treinos do Flamengo indicava que quarta-feira seria o dia da entrevista coletiva do técnico Caio Júnior. Porém, pressionado pelas notícias de que torcedores foram à Gávea pedir sua saída imediata, ele pediu desculpas, via assessoria de imprensa, e deixou o clube pela porta dos fundos.
Sem o comandante, coube aos dois principais líderes do grupo darem explicações. O primeiro foi Fábio Luciano. Em discurso ameno, defendeu Caio e preferiu esperar até o fim do Brasileiro para se posicionar sobre a troca de comando técnico.
– Se for opção dele deixar o clube ou da diretoria, a gente vai entender e torcer para que se dê bem para onde for. Desde o início ele teve o apoio do grupo e esperamos que ele fique – disse Fábio Luciano.
Depois veio o goleiro Bruno. Mais contundente, o jogador levantou a voz e fez o papel de defesa do comandante.
– Crucificá-lo é uma injustiça. Ele não entra em campo, não pode fazer gol e trabalha 24h para as coisas darem certo. Temos de agradecê-lo pelo trabalho que fez, sempre deixando nosso time entre os cinco e com chance de disputar o título. Ele está se preservando e não tem por que falar. O grande defeito do Caio é ser bom demais – afirma o camisa um.
Para garantir uma vaga na Libertadores 2009, o Flamengo precisa vencer o Atlético-PR em Curitiba e torcer por tropeço de Cruzeiro ou Palmeiras.
As informações são do Globoesporte.com.
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